Friday, July 03, 2009

A ZEZINHA, A SOFIA E A CASA DO CAMPO GRANDE

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Mudar de jornal, de vez em quando, proporciona-nos a leitura de cronistas que, doutra forma, acabariam por nunca nos passar à mão.

Leiam esta bela crónica da Zezinha Nogueira Pinto (DN de hoje) sobre a Sophia de Mello Breyner Andresen (ao lado, uma foto da sua juventude; veja mais sobre a poetisa aqui ) a que nem falta uma chave de ouro emprestada por Fernando Pessoa, "morrer é só não ser visto" ou, alargando-a um pouco mais:

"A morte é a curva da estrada, morrer é só não ser visto"

A propósito, hoje foi dado o nome de Sophia ao miradouro da Graça, numa cerimónia em que participaram António Costa e os cinco filhos da poetisa (e de Francisco Sousa Tavares). Foram descerradas lápides, uma toponímica outra com um poema de Sophia, e um busto da autoria de António Duarte, que data dos anos 50.

Não se esqueçam de passar por lá, já que mais não seja para homenagear uma das boas poetisas da segunda metade do século passado.

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