Friday, June 19, 2009

MANIFESTO ANTI PORTAS A PROPÓSITO DA MORTE DE CARLOS CANDAL

Mão não muito amiga fez-me chegar este manifesto anti-Portas, publicado por Carlos Candal durante uma campanha eleitoral no distrito de Aveiro, em que Portas e Pacheco Pereira participaram.

Quando tive notícia da morte de Carlos Candal procurei afanosamente na net o dito manifesto, a coisa mais saliente que o bronco advogado produziu enquanto por cá andou. Debalde o fiz.

Hoje recebo-o por mail de um bacano que me conhece muito bem mas que assina por com pseudónimo deixando-me deserto por perceber quem é o gajo.

Este manifesto não corresponde ao que eu me lembrava dele: um texto muito mais curto e incisivo, terminando com o sacramental "Morra Portas, morra! PIM!!!!".

Por isso, publico-o com reservas.

BREVE MANIFESTO ANTI-PORTAS EM PORTUGUÊS SUAVE "Real Senhor ia passando … Encostado à bananeira, diz o preto para a preta: está bonita a brincadeira."

1. Estava eu "posto em sossego" (*) – aprestando o barquito da família para umas passeatas na ria – quando soube que vinham albergar em Aveiro nada menos que 2-intelectuais-2 de Lisboa, apostados em trocar a missanga de meia-dúzia de refervidas ideias por um açafate cheio de marfim eleitoral deste Distrito.

De pronto apostado em estragar-lhes o negócio, ainda ponderei então a conveniência de dar um salto algarvio à Praia dos Tomates – para um tonificante estágio "à la minuta" junto da elite bem-pensante e vegetariana da Capital em férias.

Todavia depressa desisti desse passeio para o Sul – confiado em que a singela funda-de-David, que sempre me acompanha, bastaria para atingir e abater essas aves de arribação.

Não é que não goste de pássaros. Gosto. Mas detesto os cucos políticos – que usurpam e se instalam com à-vontade nos ninhos feitos por outros companheiros (ia a escrever 'camaradas' – expressão regional caída em desuso, mas recuperável !).

2. Deixando os eufemismos, a verdade é que venho lutando desde há muitos anos (frustadamente embora) contra o latrocínio institucional de que a região de Aveiro vem sendo vítima: designadamente, tiraram-nos o Centro Tecnológico da Cerâmica; o Centro de Desportos Náuticos foi também para Coimbra; o discreto porto da Figueira da Foz vem sendo privilegiado em relação ao porto-de-mar de Aveiro; a nossa Universidade só começou a receber dotações decentes depois de saturada a Universidade do Minho; as questões da bacia do Vouga são tratadas na Hidráulica do Mondego; a direcção dos Serviçoa de Segurança Social de Aveiro foi transferida para Coimbra; os nossos Serviços de Saúde foram degradados para sub-regionais; a Agricultura do Distrito passou a ser dirigida pela Lusa Atenas e por Braga (!); e a supervisão da Educação da região foi repartida entre Porto e a dita Coimbra.

3. Só nos faltava agora mais essa: passarmos doravante a ser representados no Parlamento por dois intelectuais da Capital !

Era o cúmulo passarem os Deputados por Aveiro a ser gente de fora – 'estrangeiros' para aqui impontados por Lisboa como 'comissários políticos para zona subdesenvolvida' ou 'tutores de indígenas carecidos de enquadramento'.

Tinha que reagir e reagi !

4. Na verdade, o Distrito de Aveiro sempre foi terra de franco acolhimento para quem vem de fora – para aqui trabalhar e viver, valorizando a região (que se torna também sua).

Aliás, esse é um dos segredos do nosso crescimento e desenvolvimento.

É uma das características da nossa identidade: somos gente aberta e hospitaleira, tolerante e liberal, civilizada, moderna, culta e progressiva, todavia, até por isso, nunca tolerámos que nos impontassem mentores !

5. Disposto a barrar a promoção (à nossa custa) a tais intrusos, procurei apurar quem realmente sejam.

6. Quanto ao Dr. Pacheco Pereira, foi-me fácil saber que, antes e depois do "25 de Abril" foi comunista radical – daqueles que (aos gritos de "nem mais um soldado para as colónias") impediram designadamente que Portugal pudesse ter evitado a guerra civil em Timor (e a subsequente invasão indonésia – com os dramas e horrores tão sobejamente conhecidos).

Com sólida formação marxista-lenilista, o Dr. Pacheco Pereira tem vários livros publicados sobre o movimento operário e os conflitos sociais em Portugal no início do século.

Constou-me ter agora no prelo um longo escrito sobre as motivações íntimas que o terão levado a renegar o comunismo – opção ideológica que (a manter-se) não lhe teria permitido 'fazer carreira' no PSD, como é evidente …

Todavia, segundo notícias de certo semanário, o Dr. Pacheco Pereira recusa o jogo de equipa que a social democracia pressupõe: ditadorzinho, não quer na campanha eleitoral em curso a companhia do Dr. Gilbeto Madail – que limita às vulgares tarefas de motorista: guiá-lo pelo Distrito (que mal conhece).

Realmente, o Dr. Pacheco Pereira ainda carece de alguma reciclagem democrática !

7. Quanto ao Dr. Portas, esfalfei-me a correr bibliotecas e alfarrabistas – à procura dos livros que tivesse dado à luz, donde pudesse inferir qual seja afinal a corrente de pensamento que o norteia. Baldadamente. De facto, o Dr. Paulo Portas apenas publicou um 'folheto de cordel' (que me custou 750$00) sobre os malefícios da integração do nosso país na Comunidade Europeia – opúsculo sem qualquer novidade em relação aos numerosos bilhetes-postais que vem subscrevendo no seu jornal (sem erros ortográficos, mas com pouco fôlego – valha a verdade).

Digamos que tais escritos estão para o 'ensaio' como as quadras populares para o 'poema' – na forma e no conteúdo.

Trata-se de breves crónicas fúteis (embora não tanto como as do MEC, que aliás lhe leva a palma no sentido de humor e imaginação). Espremidas – pingam apenas cinco ou seis ideias que não chegam sequer para conformar o anarco-conservadorismo que se arroga ser a sua actual matriz ideológica.

8. Certo é porém ter sido com essas 'quadras soltas' que o Dr. Portas concorreu aos jogos florais da política recente – ganhando (por 'menção honrosa') a viagem turística ao círculo eleitoral de Aveiro, que o Partido Popular oferecia como prémio para o melhor trabalho apresentado por amadores sobre o tema do 'antieuropeismo primário'.

Tenho-me esforçado por lhes estragar tal passeio – com algum êxito.

9. Julgavam o Dr. Portas e o enfadado Pacheco Pereira (o outro excursionista) que as respectivas candidaturas a deputado por Aveiro eram 'favas contadas'.

Não nos conhecendo, supunham que os aveirenses ('provincianos' como nos chamam) ficariam enlevados e até agradecidos pela sorte (grande) de passarmos a ser representados no Parlamento por 'lisboetas de tão alto gabarito' (a expressão não é minha, evidentemente).

Terão ficado surpreendidos pelo 'impedimento' que, logo após a 1.ª anunciação, eu próprio (parente muito chegado da noiva) entendi opor firmemente ao casamento-de-conveniência que pretendiam contrair com a minha querida região de Aveiro (num escandaloso golpe-de-baú eleitoral – para usar linguagem de telenovela).

Como consequência imediata, eles – que tencionavam 'casar por procuração' (que é como quem diz sem-sequer-cá-pôr-os-pés) – tiveram que se dar ao incómodo inesperado de interromper as regaladas férias que gozavam e vir mesmo mostrar-nos os seus dotes.

Estraguei-lhes o arranjinho !

10. O primeiro a comparecer foi o Dr. Portas.

Chegou de fato novo e ideias velhas.

E instalou-se num hotel da região – escolhido pela mâezinha (no Guia Michelin).

Desde então, quase não tem feito outra coisa senão passar a 'cassete' – que gravou contra a participação de Portugal na Comunidade Europeia.

Tão desenvolto como qualquer vendedor de banha-da-cobra, impinge, a quem se acerca, as suas críticas à integração (aliás com a mesma monotonia com que o Marco Paulo repete ter dois amores).

E confunde deliberadamente os erros crassos cometidos pelo cavaquismo (nas negociações internacionais e no desenvolvimento interno das políticas sectoriais da integração) com a própria integração – o que constitui uma desonestidade intelectual inaceitável.

Pior é quando reclama que seja submetida a referendo a nossa entrada na União Europeia – depois de já termos entrado (e … recebido os milhões e milhões que essa opção facultou aos incompetentes governos do PSD) !

Aliás o Portas não explica sequer que mirífica alternativa à comparticipação na CE teríamos podido escolher.

11. Confrontado com questões políticas mais comezinhas (como a regionalização e o tratamento de resíduos tóxicos), não tem opinião própria ou não sabe para que lado lhe convém cair – e refugia-se então na evasiva: reclama um plebiscito 'adequado'.

12. Fundamentalista e vaidoso, o Dr. Portas parece estar convencido de que não existe mais nenhum português inteligente e verdadeiramente patriota – além dele e do Dr. Manuel Monteiro.

Aliás o Portas tem o nosso povo em fraquíssima conta.

Não obstante, messias da restauração, reclama 'missionários' (sic) para o seu ridículo sebastianismo – sem revelar de que Alcácer Quibir pretende afinal a reconquista.

13. Inseguro, o jovem Portas sublima os seus problemas existenciais numa catarse de legitimidade duvidosa, exacerba as opiniões políticas que defende a um grau de intolerância que excede manifestamente o radicalismo aceitável de quem se move apenas por convicções arreigadas – tornando-se injusto, maledicente e agressivo.

Aliás, o frenesim que reveste a sua militância é bem um indício dessa terapêutica (praticada que foi, também, por 'chefes' cujos nomes a História registou – mal comparado …).

14. Politicamente, o Portas é um 'bluf' – produto acabado de certos meios intelectualoides da Capital, que funcionam em circuito fechado – por convites mútuos, elogios recíprocos e esquemas de sobrevivência imediata.

Entre muitos outros, fazem parte de tal 'entourage' o avinagrado Vasco Pulido Valente (avinagrado de vinagre, entenda-se) e a sua piedosa esposa, D. Constança Cunha e Sá – ambos comungando os chorudos ordenados que "O Independente" (assim cahamado) do Dr. Portas lhes paga pelas crónicas de mal-dizer que semanalmente ali escrivinham no cómodo formato A4.

Também o inefável Miguel Esteves Cardoso colabora no endeusamento do Portas, rebuscando a favor do patrão os trocadilhos que lhe deram notoriedade há mais de 20 anos quando era uma espécie de menino-prodígio da escrita.

Pena que tenha deixado de ser prodígio e se mantenha menino, pena que desperdice agora o seu inegável talento juvenil a produzir romances pornográficos – ainda que muito apreciados pelo crítico Henrique Monteiro que os reputa (o termo é adequado) como peças exemplares da literatura moderna.

15. O Portas é elitista. Mas simula demagogicamente interessar-se pelos problemas daqueles a quem, no seu ‘milieu’ é uso chamar 'as classes baixas' – como aconteceu recentemente na Bairrada, quando fingiu participar na vindima que gente simples e autêntica da terra levava a cabo (por castigo andando agora, há já várias noites, a pôr 'creme nívea' na sua mãozinha mimosa, nunca antes maltratada por qualquer alfaia agrícola).

16. O Portas é dissimulado: esconde da opinião pública parte da sua verdadeira identidade.

Concretamente, oculta que é monárquico – opção que, sendo embora legítima, tinha obrigação de revelar àqueles a quem pede o voto para deputado da República !

É a tal falta de transparência que critica – nos outros, claro …

17. O Portas é um democrata precário: por falta de formação ou informação, por carência de convicções ou por incoerência, rejeita a aplicabilidade universal da regra "um homem, um voto" verdadeiro axioma da Democracia.

Assim sendo, não me admiraria nada que o Dr. Portas resvalasse a curto prazo para a defesa de soluções autoritárias para a governação dos portugueses, que, (no seu entender) revelam "uma estranha tendência para o precipício".

18. Eleitoralmente, o Portas é desleal, vicia as regras do jogo.

Na verdade, tendo-se feito substituir formalmente na direcção d' "O Independente" (assim chamado), usa agora tal semanário como jornal-da-campanha privativo, aí publicitando escandalosamente os seus palpites e auto-elogios e atacando e denegrindo os adversários – com a cumplicidade na batota do respectivo 'conselho escolar' !

Porque não sou 'queixinhas', não vou lamentar-me nem reclamar contra tão anómalo procedimento junto da comissão-de-ética do Sindicato dos Jornalistas. junto da Alta Autoridade para a Comunicação Social ou mesmo junto da Comissão Nacional de Eleições.

Não vou sequer queixar-me à mãeziha do Dr. Paulo Portas.

Tão pouco protestarei junto do Dr. Nobre Guedes – tido por dono do jornal – até porque sei que anda absorvidíssimo por visitas diárias a feiras e mercados e pelas demais tarefas da sua própria 'candidatura a sanguessuga' (também pelo PP), sem que lhe reste tempo para se preocupar com subtilezas e ninharias éticas.

Aliás, provavelmente, não será especialista em 'deontologia profissional do jornalismo’.

Assim, sendo, remeto a preciação da chocante conduta do Dr. Portas e d' "O Independente" para a opinião pública e para os jornalistas Daniel Reis, Cáceres Monteiro, César Príncipe e José Carlos de Vasconcelos, tidos por profissionais honestos, competentes e livres (aliás como muitos outros).

Concretamente permito-me perguntar-lhes se acham que o comportamento daquele semanário e do Dr. Portas (que usa a apologia dos valores morais sociais) seja eticamente aceitáveis.

19. De facto, não é fácil ser-se coerente e sério na política.

20. Particularmente difícil é porém, 'fazer carreira política' em Portugal – sobretudo quando não se dispõe de apoio de qualquer dos 'lobies' que condicionam quase toda a nossa actividade pública.

Estou a referir-me à 'solidariedade corporativa' na promoção individual de que beneficiam os membros da Maçonaria, os confrades da Opus Dei, os agentes dos grupos económicos e – mais recentemente – os parceiros da comunidade 'gay'.

Tratando-se de organizações ou agregados que mantém intervenção (directa ou indirectamente) praticamente em todas as estruturas da nossa vida colectiva – também nos partidos políticos e na comunicação social.

Agindo concertada ou avulsamente, os membros de tais 'lobies' têm grande influência sobre muitas tomadas de posição de quem-de-direiro e sobre a formação da opinião pública.

Podem designadamente ajudar ao aparecimento de pretensos génios artísticos, 'heróis sociais' ou ídolos-de-pés-de-barro (como são muitos dos políticos de sucesso).

21. Por definição as interferências do género são discretas ou mesmo subliminares e passam geralmente desapercebidas aos cidadãos influenciáveis

Na verdade, quem é que, de manhã, ao acompanhar a torrada e o galão do dejejum com a leitura do 'Público', pondera que esse jornal tem dono – e que o editorialista Vicente Jorge Silva é capataz dos respectvos interesses (mesmo quando – agora instalado – escreve considerações que fazem lembrar os tempos remotos e diferentes em que foi considerado pelos situacionistas de então como um jovem rasca da 'geração de 60´) ?

E quem perceberá que está a ser condicionado na formação da sua opinião, quando escuta na rádio uma análise crítica – injustamente lisonjeira – da acção de um diplomata, do trabalho de um artista ou da capacidade de um político homossexual proferida por outro homossexual, se não souber que tal apreciação reporta afinal a solidariedade de pessoas da mesma minoria ?

22. A acção de todos ou alguns desses 'lobies' perpassa de facto os principais partidos – transversalmente.

E por vezes, é no espírito-de-corpo ou jogo de conveniências dos respectivos protagonistas que se encontra a explicação para surpreendentes convívios gastronómicos no 'Gambrinos' ou na província e para inesperados apoios ou solidariedades espúrias ocasionalmente detectáveis nos mais variados campos da nossa vida colectiva.

23. Republicano convicto, socialista humanista e democrata sem transigências, tenho feito o meu discreto percurso político-não-profissional apenas com a ajuda dos activistas locais do PS e firme apoio da gente bairrista da região de Aveiro – sem compromissos em relação a qualquer daquelas estruturas ou 'forças de pressão'.

Livre e independente como sempre, enfrento a presente conjuntura eleitoral com justificada confiança.

Estrela de 3.ª grandeza nos céus confinados do meu Distrito, nada me ofusca o brilho fugaz do citado Dr. Portas – cometa ocasional , que desaparecerá deste firmamento tão depressa como apareceu (e … sem deixar rasto).

Tão-pouco me perturba a dimensão aparente do Dr. Pacheco Pereira – lua nova doutras galáxias, que (perdido o fulgor militante que o marxismo-leninismo lhe emprestava) agora só é visível quando reflete a claridade frouxa dessa extensa nebulosa que se chama PSD.

24. Na minha terra, sou mais forte do que eles !

25. Na noite do próximo dia 1 de Outubro, espero pendurar no meu cinto de caça política as tais duas aves de arribação – espécies exóticas lisboetas pouco apreciadas na região cinegética de Aveiro: um garnisé-cantante e um pavão-de-monco-caído.

Esses troféus servirão de espantalho a futuras transmigrações para esta 'zona demarcada entre Douro e o Buçaco' !

Carlos Candal

(*) Expressão assaz erudita com que pretendo homenagear a linda Inês – em cujo assassinato participou certo avoengo do Dr. Pacheco Pereira, por sinal o único dos três sicários que (revelando uma ancestral habilidade) logrou escapar à vingança do D. Pedro, como aliás aquele ilustre político gosta de lembrar (v. "Classe Política Portuguesa" – 1991 – p. 330)

4 comments:

Anonymous said...

Estás completamente enganado. O gajo que te enviou isto é mesmo teu amigo !...
Um abraço
JC

Marques Correia said...

Não duvido, mas estás marreco de saber (uma vez que pareces conhecer-me tão bem) que estou morto de curiosidade por saber quem és.
É que, realmente, pelos mais que me tens mandado conheces-me mesmo, não pode ser coincidência (digo eu, vá).
Ainda por cima esta coincidência (?) de me mandares o manifesto anti Portas pouco depois de eu ter andado à procura do texto do dito, como cão à procura da cauda...

Fátima Santos said...

ó homem, ele assinou: JC.
Claro, né? O Jotacristo em pessoa para quê mais desassossego?!

Marques Correia said...

Não me cheira.

Ele assina como Josepe Caio, nome que não diz rigorodamente nada. Pinta-me que é um pseudónimo criado a partir do nime verdadeiro, assim a modos que um anagrama ou uma charada.

Já andei a fazer montes de combinações e coisas quejandas, que deram, em nada.

Também é verdade que nunca gostei de charadas, perco a paciências às primeiras tentativas.

Mas que estou roidinho de curiosidade, lá isso estou!