Sunday, February 26, 2006

LUÍS FILIPE GODINHO (FIXEM O NOME!)

Começou o julgamento do grandecíssimo FILHO DE PUTA que dá pelo nome de Luís Filipe Godinho.

O grandecíssimo CABRÃO era Monitor na Casa Pia (colégio de Santa Catarina) onde passava noites com as crianças à sua mercê, perdão, à sua guarda.

E então era o bom e o bonito! As crianças gritavam, fugiam, queixavam-se e ... nada aconteceu a este BANDIDO durante anos e anos, a ponto de serem imputados a este imundo CANALHA 125 crimes de abuso.

Como teria sido possível a coisa durar tantos anos se não tivesse gozado de silêncios cúmplices (para proteger o bom nome da Instituição, claro!) quando não e cumplicidades ... silenciosas? Só depois de rebentar o escândalo do Bibi & Companhia é que as queixas das crianças foram ouvidas!

Terá isto alguma coisa que ver com o facto de o anterior chefão da Casa Pia ter sido Provedor durante 17 anos?

Tem que ter, até porque o MELIANTE REFORMADO, e com uma bela reforma, (não me lembro do nome do SACANA) tratou, entre outros, do "dossier Carlos Silvino" há uma porrada de anos, pelo que não podia ter deixado de tomar providências para manter sob controlo estreito os colégios sob a sua alçada, os dormitórios à guarda de adultos lúbricos e antigos abusados, crianças pequenas (e/ou deficientes) à mercê de colegas mais velhos, formados com exemplos tão edificantes na Instituição.

O processo Casa Pia não ficará completo (ou mais perto disso) se o antigo Provedor não fôr chamado a explicar-se e a responder por olhar para o lado quando os crimes se passavam sob o seu delicado nariz!

Lembro a frase que Luís Sttau Monteiro colocou na boca de Abraão Zacut, tão adequada ao crime do antigo Provedor:

"... e ai de quem responder: "Senhor, eu dessas coisas não sei, mas sempre honrei pai e mãe e nunca trabalhei ao Sábado"; porque aos olhos do Senhor há apenas um crime, o de fechar os olhos!"

... e o grandecíssimo CABRÃO manteve-os bem fechados e com tampões nos ouvidos!

...

Seila, fui suficientemente agressivo e bruto? é que era mesmo para ser!

Qu'a ganda manif, carago!!!! (se fosse cigano ou árabe...)

Em França foi raptado um rapaz de seu nome Halami. Acabou por ser morto. O nome sugere orígem árabe, mas não: era judeu!

Resultado, uma manif que meteu cardeal, ministros, "gente importante", contra o racismo e o "anti semitismo" (?!). Quando morto é um vulgar "branco", cigano, preto ou árabe (os do costume...) alguém se lembra de promover uma manif destas (e o cardeal de nela participar)?

Mas sendo judeu... o caso é grave!

Transcrevo o Expresso de ontem:

"Milhares de pessoas protestaram hoje à tarde contra o racismo e anti-semitismo nas cidades francesas de Paris, Lyon e Bordéus, devido ao rapto, tortura e morte de um jovem judeu, Ilan Halimi. Estiveram presentes na manifestação em Paris, o ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, e o cardeal Jean- Marie Lustiger para além de responsáveis religiosos de todas as confissões, políticos de todos os quadrantes, associações muçulmanas e judias. A família de Ilan Halimi não participou na marcha. Nas primeiras filas estavam o presidente do Conselho Representativo das Instituições Judaicas de França, Roger Cukierman, a antiga ministra Simone Veil, o primeiro secretário do Partido Socialista, François Hollande, o presidente da Assembleia Nacional, Jean-Louis Debré, e o antigo primeiro-ministro socialista Lionel Jospin. Um pequeno incidente registou-se à chegada do presidente do Movimento pela França (MPF), Philippe de Villiers, considerado pelas associações anti-racistas «persona non grata». Villiers é conhecido pelas suas posições bastante críticas contra a «imigração descontrolada» e contra a «islamização de França». Alguns manifestantes empurraram-no, enquanto gritavam «racista, racista». A polícia interveio, pondo fim ao incidente. Ao contrário do que fora anunciado, e que fez cancelar a participação de algumas organizações, não esteve presente qualquer representante da Frente Nacional, o partido de extrema-direita de Jean- Marie Le Pen. Uma faixa dizendo «A França negra, branca magrebina contra o racismo e o anti-semitismo», escrita com o alfabeto hebraico e latino, foi desdobrada pela organização SOS Racismo no meio de jovens manifestantes que gritavam «Vingança para Ilan», «Justiça para Ilan». Num outro dístico da União dos Estudantes Judeus de França lê- se: «Racismo, anti-semitismo, violência, indiferença, Mariana (símbolo da República francesa) os teus filhos estão em perigo». Ian Halimi, vendedor de um armazém de rádios em Paris, raptado a 21 de Janeiro por um grupo que pretendia obter um resgate, foi encontrado agonizante perto de uma gare dos arredores a 13 de Fevereiro, amordaçado, algemado e com o corpo coberto de queimaduras. Morreu pouco tempo depois. Das 17 pessoas investigadas, dez têm antecedentes relacionados com anti-semitismo."

Não há dúvida, mortos também os há de 2ª, de 3ª e, neste caso, de 1ª!

Friday, February 24, 2006

Os assassinos estão entre nós

Este era o título de um livro escrito há umas boas décadas, tratando da questão dos nazis com responsabilidades directas no Holocausto que continuavam à solta, com identidades falsas, gozando muitas vezes de situações desafogadas proporcionadas por fundos constituídos em devido tempo.

Mas isso são outros contos e não vos chatear com a "Odessa", nem com o "Corredor Vaticano" nem com outras trivialidades quejandas...

Vou só lembrar que um Holocausto em menor escala ocorreu na ex-jugoslávia e que grande parte dos assassinos continua à solta, ainda vivinhos e escorreitos, como o exemplar que acima vos apresento: Ratko Mladic, chefe do exército dos sérvios na Bósnia de Radovan Karadzic (cujo julgamento decorre). Claro, como os holocaustados não eram judeus, o brado foi relativamente pequeno.

Esquecer o Holocausto (também) tem destas consequências.

Wednesday, February 22, 2006

Os murais do pós Abril 74

Depois do 25 de Abril, as paredes de Lisboa encheram-se de pinturas, umas mais perfeitinhas que outras. As da UDP eram das menos conseguidas, pouco imaginativas e veiculando as ideias pouco sofisticadas do grupelho:

As do povão eram das mais engraçadas, como a que marca a diferença entre o tonto do Otelo e o chefão da Pide.

Cool, man, cool!!!

... mas nada chegava aos calcanhares dos murais do Glorioso, em qualidade gráfica, pelo menos:

Thursday, February 16, 2006

Os cartoons, os disparates e ... o politicamente correcto

A guerra das caricaturas continua para durar, agora com todo o bicho careto a querer marcar terreno.

  • O Freitas, a querer ser "estadista", responsaável e apaziguador (valeu-lhe um elogio do embaixador do Irão!);
  • O Embaixador do Irão, a seguir ao elogio, a dizer que enquanto desempenhou idênticas funções na Polónia foi a Auschwitz-Birkenau, fez contas (?!) e considera que eram precisos 15 anos para matar 6 milhões de judeus. Logo é preciso fazer uns seminários para tirar a limpo quantos foram mesmo mortos.
  • O Freitas (outra vez?!) para corrigir a mão e mostrar que é teso chamou o Embaixador do Irão às Necessidades para lhe comunicar que está muito chateado com a negação do Holocausto (o Freitas ouviu ou leu a entrevista do iraniano? parece que não...), que é uma grosseira deturpação da História e que foi uma ofensa à Humanidade (o Freitas passou-se);
  • A tontinha da Embaixadora de Israel (who else?) , mostrando que nem dá para ser criada da Colete Avidal (se bem me lembro era este o nome de uma colega dela, só que embaixadora dos States), disse-se muito chocada (parecia estar com a lagriminha ao canto do olho...) com a tal grosseira deturpação da História, que nestas coisas não se faz contas (pois, não interessa mas são seis milhões e acabou-se!) mas lá foi dizendo que muita gente foi morta noutros campos, na rua, "em valas comuns" (portanto, se calhar até se pode fazer contas...);
  • O sr dr Vitorino, na sua performance para contrabalançar o Professor, na RTP 1, todo enfatuado e pedante (será bicha?!) considerava as caricaturas de um enorme mau gosto. Mais um que não as viu. Pateta!

Bem, resta-me deixar aqui o link para um site iraniano de caricaturas, muito anterior ao actual concurso sobre o Holocausto, e com muita coisa boa.

Os exemplos que aqui vos deixo são de um croata, Milos Panic, e não tem nada que ver com o Profeta nem com a Shoa, e de um brasileiro, Latuf. O link vai directo à versão em inglês. Se não, não se esqueçam de clicar no "ENGLISH", para pescarem alguma coisa...

Open your minds, folks!

http://www.irancartoon.com/

Thursday, February 09, 2006

Pedroso ainda ausente - até quando?!

Ontem, mais uma vez (Público de 8 FEV), Paulo Pedroso foi referido por uma vítima, não obstante ter sido "miraculosamente" despronunciado e pesem embora as ameaças (legais...) que pesam sobre quem ousar referir Sua Excelência como seu abusador.

O advogado do balofo ex-político tem sido muito eficaz em ameaçar com processos quem ouse referir o seu cliente. A mensagem é clara: se abres o bico, a gente lixa-te!

De tanto ser referido, Pedroso até faz lembrar o movimento de apoio à Fátima Felgueiras (uma colega). Enquanto ausente no Brasil os seus indefectíveis lançaram o movimento "Fátima Sempre Presente". By the way foram (vão?) a Fátima agradecer a graça da eleição à Jacintinha, à irmã Lúcia e à Xará, que terão intercedido por ela, 2000 apoiantes, em grande romaria de 50 autocarros. Esta merecia um post autónomo, carago!

Se Pedroso fosse um cidadão normal, com tanto testemunho já teriam sido tiradas certidões das declarações que o envolveram e aberto um processo autónomo contra o putativo enrabador de criancinhas. Ou reaberto o anterior. Ou chamado a aterrar no presente julgamento, onde tanto depoimanto o chama. Ou...

Mas sendo quem é, parece estar protegido por um escudo invisível...

Wednesday, February 08, 2006

As caricaturas - os judeus


Este post foi motivado pela reacção de um jornal do Irão que considero muito positiva e até engraçada. Em vez (se calhar para além de, não sei) da incitação à violência, estabeleceu um prémio de duas moedas de ouro (o que totaliza à volta de 300 dólares) para quem ganhar o concurso da melhor caricatura sobre o Holocausto.
Bem, à parte legislação um bocado bacoca e complexada (a tal que criminaliza a negação do Holocausto, mas não quem nega que D. Afonso Henriques tenha batido na mãe) a nossa civilização dá-nos a liberdade de fazer pilhéria com tudo. Se alguém se sentir ofendido, pode sempre recorrer aos tribunais.
Assim sendo, vou abrir aqui um espaço para caricaturas sobre o Holocausto, a ver o que é que sai à cena.
Para já, um desafio:
  • haja quem ilustre a cena de dois SS, um com uma toalha à cintura e outro fardado a preceito, olhando para o fumo que sai da chaminé do crematório do campo; o banhista diz para o outro: "temos que melhorar o método, assim não sobra nada para fazer sabão!"
Bom, aqui fica o tal cartoon, esperando não ser esquartejado por nenhuma vaca sagrada.

Tuesday, February 07, 2006

12 caricaturas e 30 virgens

Não consigo perceber o fuzué que vai por esse Mundo Islâmico por causa das caricaturas do Profeta. A questão foi mantida em carteira, em banho Maria, desde Outubro, à espera da altura oportuna para vir a lume e incendiar a rapaziada. O momento parece ter surgido agora, com o pessoal de peito cheio de vento com o triunfo do Há Mais e de orgulho com a posição destemida e tesa do endiabrado Ahmadinejad (porra, até já aprendi, de carreirinha, o nome do mânfio...) .
Mas devia haver limites para a hipocrisia!
A padralhada islamita incita os candidatos a mártir a fazerem-se explodir levando consigo para o outro mundo o maior número possível de infiéis. Garantem-lhes acesso directo ao Paraíso e até lhes reservam um número indeterminado de virgens (30 parece ser o número mais badalado) para entreterem as longas noites da eternidade.
Ou seja, se a padralhada garante que Allah e o Profeta abençoam o martírio dos bombistas suicidas por que carga de água se mostra tão ofendida por Maomé ser representado com uma bomba no turbante?! A representação não é de um criminoso mas sim de um mártir da jihad islâmica, um herói!
Afinal o Profeta apoia os bombistas ou a padralhada está a mentir?
Em que é que ficamos?

Outro cartoon representa um S. Pedro islamita às portas do Paraíso, a receber alminhas chamuscadas de bombistas suicidas, gritando:
"Alto! Alto! Esgotámos o stock de virgens!"
Bem, este cartoon, além de ter a sua graça, decorre directamente do que os clérigos islâmicos pregam (eles, não os infiéis) sobre os méritos do martírio e o prémio respectivo (Paraíso com virgens).
Então, qual é a ofensa?!
...
Esta questão das virgens fez-me sempre imensa "espécie". Se um tipo chega ao Paraíso sem corpo, só com a alminha, para que raio quer 30 virgens?! Mesmo que seja só uma, o desgraçado vai passar a eternidade a olhar para ela (babando-se, quando muito, em espírito) sem lhe poder "fazer" nada.
P'ra quê as virgens?!

Monday, February 06, 2006

Casamento & fufas

A semana passada foi dominada pela discussão sobre as caricaturas de Mafoma (aquela do "stop! Stop! we ran out of virgins!" está uma delícia e, afinal, não são os infiéis que oferecem o paraíso com 30 virgens 30 a quem se fizer explodir em nome e proveito de Allah; portanto, qual é a ofensa?!).

Internamente, a semana foi marcada pela tentativa de duas m'cinhas, Lena e Teresa, casarem (uma contra a outra). Tudo isto promovido pelo sr dr advogado Luís Rodrigues que as patrocina à borliú (pro rata - perdão, pro bono), capitalizando uma notoriedade que, até hoje, nunca teve. Mas, de nega em nega, até ao Supremo, o dr vai ficar famoso e ... rico.

Elas continuarão solteiras e ... fufas.

Dependendo das suas profissões, talvez venham a ganhar alguma coisa com esta exposição.

O parlamento discutirá duas propostas (ou projectos?) de lei, do PCP e do BE, serão chumbados (naturalmente) e p'ro ano há mais!

Afinal,não custava nada criar um novo tipo de casamento e chamar-lhe "casamento homossexual": podia ser assumido por dois gays, por duas lésbicas e, se lhes desse para tanto, por um gay e uma lésbica.

A lei passava a prever os dois tipos de casamento, um entre pessoas de sexos diferentes e outro para pessoas do mesmo sexo. Podia até poupar-se nos formulários, devendo os putativos nubentes colocarem uma cruzinha no quadrado à frente do tipo de casamento escolhido.

Fácil, não? Só que (suspeito) os mariconços iam querer o outro, o bom...