Saturday, April 22, 2006

Lápide evocativa do regicídio

Com a devida vénia, transcreve-se do jornal APOIAR, o texto que se segue:´

"No passado dia 1 de Fevereiro foi inaugurada no Terreiro do Paço uma lápide evocativa do regicídio, com a presença, entre outras indivi-dualidades, do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Prof Carmona Rodrigues, e do Duque de Bragança, Senhor D. Duarte, ex- combatente na Guerra Colonial.

O Presidente da Real Associação de Lisboa, Dr Ricardo D'Abranches, dirigiu um convite à APOIAR, na pessoa do director do jornal, para se associar à cerimónia que, quase um século depois, vem evocar um acto de uma vilência e crueza singulares, marca de tempos em que o assassinato por motivações políticas era quase desculpado em nome de uma hipotética e utópica evolução das sociedades.

Este acto de alto simbolismo vem tirar do esquecimento a que o Portugal republicano votou o nosso penúltimo Rei, como que envergonhado por não ter sido capaz de trazer o bem estar e a prosperidade aos portugueses, que prometia por artes de uma simples mudança de regime.

Implantada a república, não se notaram as melhorias prometidas, muito pelo contrário! A ascenção de políticos corruptos, a juntar aos já encartados, levou o País próximo da bancarrota de que só a mão de ferro do sacrista de Santa Comba (numa mão o chicote, na outra o piedoso rosário) o havia de salvar.

O descerramento desta lápide evocativa do regicídio é também como que uma resposta aos que, não há muitos anos, tentaram repor o monumento funerário que assinalava a sepultura de um dos regicidas, como se o seu criminoso acto fosse digno de reconhecimento público por parte do Portugal moderno".

2 comments:

Anonymous said...

Para completar o ramalhete so faltava vir o sr Duarte la de Bragança ca coroa na cabeça e de espada na mao a por estes gaijos todos na linha.E de rir as gargalhadas.

Anonymous said...

18/11/2007
Está aberto deste a data em epígrafe o SITE EVOCATIVO DO CENTENÁRIO DO REGICÍDIO, em:

http://www.regicidio.org

Visite, para reflectir sobre o mais grave crime cometido contra o Estado de Direito em Portugal.